domingo, 27 de março de 2011

Biografia de José de Alencar

José de Alencar, advogado, jornalista, político, orador, romancista e teatrólogo, nasceu em Mecejana, CE, em 1o de maio de 1829, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de dezembro de 1877. É o patrono da Cadeira n. 23, por escolha de Machado de Assis.
Era filho do padre, depois senador, José Martiniano de Alencar e de sua prima Ana Josefina de Alencar, com quem formara uma união socialmente bem aceita, desligando-se bem cedo de qualquer atividade sacerdotal. E neto, pelo lado paterno, do comerciante português José Gonçalves dos Santos e de D. Bárbara de Alencar, matrona pernambucana que se consagraria heroína da revolução de 1817. Ela e o filho José Martiniano, então seminarista no Crato, passaram quatro anos presos na Bahia, pela adesão ao movimento revolucionário irrompido em Pernambuco.
As mais distantes reminiscências da infância do pequeno José mostram-no lendo velhos romances para a mãe e as tias, em contato com as cenas da vida sertaneja e da natureza brasileira e sob a influência do sentimento nativista que lhe passava o pai revolucionário. Entre 1837-38, em companhia dos pais, viajou do Ceará à Bahia, pelo interior, e as impressões dessa viagem refletir-se-iam mais tarde em sua obra de ficção. Transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro, onde o pai desenvolveria carreira política e onde freqüentou o Colégio de Instrução Elementar. Em 1844 vai para São Paulo, onde permanece até 1850, terminando os preparatórios e cursando Direito, salvo o ano de 1847, em que faz o 3o ano na Faculdade de Olinda. Formado, começa a advogar no Rio e passa a colaborar no Correio Mercantil, convidado por Francisco Otaviano de Almeida Rosa, seu colega de Faculdade, e a escrever para o Jornal do Commercio os folhetins que, em 1874, reuniu sob o título de Ao correr da pena. Redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro em 1855. Filiado ao Partido Conservador, foi eleito várias vezes deputado geral pelo Ceará; de 1868 a 1870, foi ministro da Justiça. Não conseguiu realizar a ambição de ser senador, devendo contentar-se com o título do Conselho. Desgostoso com a política, passou a dedicar-se exclusivamente à literatura.
A sua notoriedade começou com as Cartas sobre a Confederação dos Tamoios, publicadas em 1856, com o pseudônimo de Ig, no Diário do Rio de Janeiro, nas quais critica veementemente o poema épico de Domingos Gonçalves de Magalhães, favorito do Imperador e considerado então o chefe da literatura brasileira. Estabeleceu-se, entre ele e os amigos do poeta, apaixonada polêmica de que participou, sob pseudônimo, o próprio Pedro II. A crítica por ele feita ao poema denota o grau de seus estudos de teoria literária e suas concepções do que devia caracterizar a literatura brasileira, para a qual, a seu ver, era inadequado o gênero épico, incompatível à expressão dos sentimentos e anseios da gente americana e à forma de uma literatura nascente. Optou, ele próprio, pela ficção, por ser um gênero moderno e livre.
Ainda em 1856, publicou o seu primeiro romance conhecido: Cinco minutos. Em 1857, revelou-se um escritor mais maduro com a publicação, em folhetins, de O Guarani, que lhe granjeou grande popularidade. Daí para frente escreveu romances indianistas, urbanos, regionais, históricos, romances-poemas de natureza lendária, obras teatrais, poesias, crônicas, ensaios e polêmicas literárias, escritos políticos e estudos filológicos. A parte de ficção histórica, testemunho da sua busca de tema nacional para o romance, concretizou-se em duas direções: os romances de temas propriamente históricos e os de lendas indígenas. Por estes últimos, José de Alencar incorporou-se no movimento do indianismo na literatura brasileira do século XIX, em que a fórmula nacionalista consistia na apropriação da tradição indígena na ficção, a exemplo do que fez Gonçalves Dias na poesia. Em 1866, Machado de Assis, em artigo no Diário do Rio de Janeiro, elogiou calorosamente o romance Iracema, publicado no ano anterior. José de Alencar confessou a alegria que lhe proporcionou essa crítica em Como e porque sou romancista, onde apresentou também a sua doutrina estética e poética, dando um testemunho de quão consciente era a sua atitude em face do fenômeno literário. Machado de Assis sempre teve José de Alencar na mais alta conta e, ao fundar-se a Academia Brasileira de Letras, em 1897, escolheu-o como patrono de sua Cadeira.
Sua obra é da mais alta significação nas letras brasileiras, não só pela seriedade, ciência e consciência técnica e artesanal com que a escreveu, mas também pelas sugestões e soluções que ofereceu, facilitando a tarefa da nacionalização da literatura no Brasil e da consolidação do romance brasileiro, do qual foi o verdadeiro criador. Sendo a primeira figura das nossas letras, foi chamado “o patriarca da literatura brasileira”. Sua imensa obra causa admiração não só pela qualidade, como pelo volume, se considerarmos o pouco tempo que José de Alencar pôde dedicar-lhe numa vida curta. Faleceu no Rio de Janeiro, de tuberculose, aos 48 anos de idade.
Obras: I Romances urbanos: Cinco minutos (1857); A viuvinha (1860); Lucíola (1862); Diva (1864); A pata da gazela (1870); Sonhos d’ouro (1872); Senhora (1875); Encarnação (1893, póstumo). II Romances históricos e/ou indianistas: O Guarani (1857); Iracema (1865); As minas de prata (1865); Alfarrábios (1873); Ubirajara (1874); Guerra dos mascates (1873). III Romances regionalistas: O gaúcho (1870); O tronco do ipê (1871); Til (1872); O sertanejo (1875).fonte: Clique aqui!

sábado, 26 de março de 2011

Resumo do lívro ''O Guaraní''

A história do Livro “O Guarani”  passa-se no estado da Paraíba, as margens do Rio Paquequer, próximo a esse rio morava a nobre família de D. Antônio de Mariz, um fidalgo Português que era leal ao seu país. Casado com D. Lauriana tinha dois filhos: Dom Diogo de Mariz e Cecília. Morava também nesta casa Isabel, filha de D. Antônio com uma índia, D. Álvaro, um nobre cavalheiro, Aires Gomes, e os ajudantes de D. Antônio.
Isabel, andava muito com Cecília, as duas sempre estavam juntas, e em um certo dia ela contou-lhe sobre seu amor por Álvaro, a partir daí Cecília deixou o caminho livre a para sua “Irmã” e apesar de Álvaro sentir uma atração por Isabel ele acaba fazendo um juramento a D. Antônio que ele se casaria com Cecília.
Peri um Índio, que salvara a vida da filha do casal passou a freqüentar a casa e atender todos os pedidos de Ceci, ele deixou sua tribo e sua família. Entre estas pessoas que conviviam com a família existia um estrangeiro cujo nome era Loredano, que na verdade viera atrás de um tesouro, e que sonhava em casar-se com Cecília.
Em uma caçada, D. Diogo mata uma índia da tribo dos Aimorés e então  toda a família fica ameaçada pelo que aconteceu. A tribo jura vingança contra todos os moradores da casa através do assassinato de Cecília. Com isso a casa é assediada por diversos perigos. Dom Antônio prevendo o pior manda seu filho ao Rio de Janeiro para procurar ajuda.
Loredano se amotina com os capangas e planeja matar toda a família, exceto Cecília. Seu plano não foi possível porque os Aimorés chegam para a vingança. Com isso a família fica isolada na sala principal da casa e os capangas em outro cômodo da residência. Nesse alvoroço Álvaro declara seu amor perante Isabel, mas fica com receio de quebrar sua palavra.
Devido a ameaça, Peri teve uma idéia e resolve acabar ele mesmo com os Aimorés e os Capangas e salvar a sua senhora. Para isso era necessário a sua morte. Não pensou duas vezes, colocou veneno nos suprimentos dos causadores do motim, passou no corpo e também tomou desse veneno. Feito isso entregou-se ao Aimorés. Ele sabia que eles eram Antropófagos, e que ao ser morto todos os índios também morreriam.
O seu plano não foi concretizado, porque D. Álvaro, a mando de D. Antônio e de Ceci foi salvá-lo. Peri para não morrer do veneno que ingeriu foi buscar na mata um antídoto natural. Na volta encontrou D. Álvaro ferido, mas este não conseguiu sobreviver. Ao chegar na casa, Pei o levou até o quarto de Isabel, esta devido o seu grande amor acaba suicidando-se.
O clima esquenta, os Aimorés começam a lançar flechas de fogo em direção a casa. Dom Antônio vendo que não havia mais esperanças de salvação, pede a Peri para se tornar cristão e salvar Ceci.
Feito isso, Peri sai rumo as margens do Paquequer com Cecília em seus braços. Já no rio, ouve uma explosão vinda da casa e uma bola de fogo saindo da colina.
Já ao amanhecer, Cecília acorda e Peri lhe conta tudo o que havia se passado. No início ela se revolta, queria morrer junto a seu pai e sua mãe. Após uma pequena reflexão, vê que estava ao lado da pessoa que lhe salvara a vida pela terceira vez. Lembrou-se de todos os pedidos que fez a Peri e que este os cumpriu com muito amor, também lembrou que Peri fazia de tudo para arrancar um simples sorriso de seu rosto. Salvou-lhe de uma pedra, de uma flecha dos Aimorés e da explosão da casa.
No entanto queria ficar com Peri, só que ele tinha prometido ao já falecido D. Antônio que a levaria para o Rio de Janeiro junto a seu irmão D. Diogo.Então começaram uma caminhada pela floresta e de repente ocorre uma enchente. Eles sobem rápido para o topo de uma palmeira, mas a água continua a subir e a palmeira acaba sumindo no horizonte.

Sobre os autores do livro

O livro guaraní, foi feito pelo Ivan Jaf e pelo Luís Gê, que dividiram o trabalho, Ivan fez o roteiro, a estória em sí. E Luis fez os desenhos(quadrinhos). A biografía de cada um é muito pequena. A de Ivan Jaf: Escritor: autor, roteirista e editor.
 fonte: Aqui

Nascido no Rio de Janeiro (1957).Fez faculdade de filosofia e comunicação pela UFRJ.Biografía de Luís Gê: fonte: Aqui
Traduzido por : Artur

Começou a desenhar caricaturas para os jornáis O estado de são paulo. Fundou uma loja de quadrinhos ''Balão'' em 1972, E ele estudou arquitetura em uma universidade de são paulo.
Luiz Gê
Ivan Jef